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Ayrton Senna inspira Bruno Miranda desde seus 4 anos

Bruno Machado Miranda, com 30 anos, nascido no Rio de Janeiro onde mora até hoje começou assistir Formula 1 por acaso, igual a todos vendo as corridas domingo pela manhã esperando uma vitória de Ayrton Senna, apesar de ter 4 anos, ele lembra perfeitamente.

Quando Bruno nasceu, o Ayrton Senna já era campeão mundial e conseguiria mais dois títulos até começar a entender e vê-lo correndo mesmo que fosse por pouco tempo.

Motivado e inspirado por Ayrton, Bruno pensou em correr e ser um grande piloto como ele, mas infelizmente encontrou os obstáculos financeiros, só conseguiu começar a correr de kart com 15 anos, talvez já muito velho para começar algo, mesmo assim ele manteve sua paixão pelo automobilismo seguindo em frente, pelo menos fazendo o que mais gosto de fazer.

“Tenho algumas histórias, motivado com essa paixão pelo automobilismo que o Ayrton Senna me despertou, comecei a correr de kart e logo após comecei a correr também no automobilismo virtual.

A segunda opção seria uma forma de treino para complementar a primeira, visto as condições financeiras apertadas, mas nunca desistindo de aperfeiçoar e melhorar a cada corrida e buscar objetivos ainda maiores.

Com essa busca de aperfeiçoamento os resultados começaram aparecer, comecei a me destacar no kartismo amador aqui no Rio de Janeiro, e no automobilismo virtual aonde consegui alguns títulos.

Também, mais tarde, consegui títulos no kartismo amador carioca ganhando campeonatos de alguns grupos de kart, melhorando a cada treinamento, a cada corrida, tentando e buscando o perfeccionismo e acreditando que um dia de tanto tentar conseguiria objetivos ainda maiores”, conta Bruno.

Seu maior ídolo é Ayrton Senna por ver como ele era agressivo, rápido e perfeccionista com as coisas, ele tinha todas as qualidades de um grande campeão, e quando Bruno começou a gostar de automobilismo foi sua primeira inspiração de piloto.

Hoje, para Bruno, o melhor piloto da atualidade é Lewis Hamilton, um cara inspirado também em Ayrton Senna e com mais experiência, consegue juntar todas as qualidades possíveis em um piloto.

“Eu comecei assistir o Ayrton Senna com um pouco mais de atenção aos 3 anos de idade em 1993, vi o que ele era capaz de fazer, e em 1994 quando ele faleceu estava vendo a corrida, porém não compreendi o que tinha acontecido com ele.

Lembro-me de perguntar a minha mãe se ele ia voltar a correr, mas depois de ver um programa que a Viviane Senna levou o capacete do Ayrton, ali eu entendi que ele tinha morrido e não voltaria mais. É meio chocante esse entendimento para uma criança de 4 anos.

E ali comecei a gostar ainda mais de automobilismo e aprender cada vez mais sobre corridas. Nos anos seguintes comecei a ter vários carrinhos de Fórmula 1 e comecei a brincar e imaginei que o Ayrton Senna não tivesse morrido e continuado a correr normalmente durante o resto da temporada, apesar da pouca idade e uma das poucas coisas que lembro dessa época.

Após alguns anos com Bruno vendo que a competitividade da Fórmula 1 estava de mal a pior ele conheceu a Fórmula Indy, uma categoria que tinha vários brasileiros para torcer e com chances de vencer.

Sem Ayrton Senna na F1 e um piloto brasileiro longe de vitórias ele foi para o outro lado vendo a Indy, e começou a se simpatizar pelo piloto Gil de Ferran. Ele começou a ver outras qualidades, sendo um piloto em atividade e aonde Bruno começou a torcer muito por ele.

Hoje Bruno se espelha tanto nas corridas de kart, principalmente, nas corridas de AV em sua forma cerebral de guiar e a constância que obtinha nos seus resultados.

Ayrton Senna foi um dos pilotos mais mágicos que existiu, onde buscava o último milímetro de pista para ser o mais rápido possível que os outros, sendo um piloto fora da curva. Senna, para Bruno, foi uma grande inspiração de determinação, força e busca dos seus sonhos, tentar, tentar e tentar.

“O caminho para Fórmula 1 é muito difícil, mas se você acredita nos seus sonhos, busque até o final, até esgotarem suas energias. Seja dedicado e não desista na primeira dificuldade, busque suas metas e seja o melhor que puder” finaliza Bruno.

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