Victor Hugo Soares dos Santos, também conhecido como Kanu, tem 21 anos, original de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, é zagueiro do Botafogo e atualmente está emprestado a Cabofriense. O zagueiro que foi campeão brasileiro sub-20 pelo Botafogo, em 2016, quando teve grande destaque, falou com exclusividade para a Rádio Opinião, onde abordou vários assuntos; confira a entrevista completa.
Rádio Opinião: 1 – Objetivos do Kanu para 2019?
Kanu: R – Ter uma visibilidade maior aqui na Cabofriense, essa nova oportunidade que surgiu, e voltar pro Botafogo com mais bagagem e começar minha história nesse grande clube.
2 – A ideia inicial do empréstimo partiu de você ou da diretoria?
R – Eu queria muito rodar um pouco, ganhar ritmo de jogo e estava vendo que no momento seria difícil ter um espaço para mim no Botafogo, então surgiu a oportunidade aqui na Cabofriense e pedi para que me liberassem e tudo deu certo.
3 – Em quem você se inspira como jogador e pessoa?
R – Gosto de me espelhar com pessoas que trabalhei, claro que gosto muito do futebol do Thiago Silva, Sérgio Ramos, mas procuro me espelhar em pessoas que estão ou esteve ao meu redor, trabalhando sério, buscando sempre melhorar e aprender independente do estágio que esteja, sempre querendo mais, como Marcelo do Botafogo e Yago que atualmente está no Goiás
4 – Rabello e Marcelo são jogadores da sua posição que fizeram sucesso recentemente e vieram da base, você acha que pode trilhar esse mesmo caminho?
R – Com certeza. Rabello também passou por um período de dificuldade, foi emprestado, voltou e se tornou o que é hoje, com muito trabalho e dedicação, então é ser espelhar, e trabalhar para que comigo ocorra o mesmo.
5 – Fala um pouco do seu jogo de estreia… Aquele lance do gol do Macaé, te abalou de alguma forma?
R – Não. Minha estreia, lógico que não queria que acontecesse pois vinha batalhando muito por aquela oportunidade e infelizmente teve o lance do gol. Nada que me fizesse desestabilizar da partida e ainda sim, saímos com a vitória, e com a cabeça de que era só o começo e tenho muito a evoluir e corrigir erros.
6 – Na sua visão, o que faltou pra você ter sequência na temporada passada no Botafogo?
R – Tínhamos um elenco com bastante zagueiros, e todos estavam em alto nível, e com mais bagagem e quando exigidos foram muito bem. Tinha acabado de subir e entendo que era um processo natural, mas sempre aprendendo e evoluindo nos treinos, esperando uma oportunidade que em breve ela irá chegar.
7 – Quem foi o jogador que mais te ajudou, com conselhos e motivações nos profissionais em 2018?
R – Yago, Gilson, Marcelo, entre outros… Falavam sempre para ter cabeça boa e continuar trabalhando, pois tínhamos acabado de subir para o profissional, que uma hora a oportunidade irá chegar e tem que estar pronto, para agarrar e se firmar.
8 – Daquela “geração de ouro” do Botafogo, campeã brasileiro em 2016, poucos jogadores vingaram. Esperava-se mais. Na sua opinião, por que poucos vingaram?
R – Não é que não vingaram, uns tem a oportunidade e o amadurecimento mais rápido que o normal, caso do Mateus Fernandes, Marcelo, Marcinho… Outros que demoram um pouco mais, como Eu, Pachu,Yuri, entre outros… Mas a oportunidade irá chegar e aí sim mostraremos nosso valor como foi na base, agora no profissional.
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