Henrique Abreu conta porque virou fã de Rubens Barrichello
Henrique Abreu começou a assistir F1 por volta de 1988, por causa de Ayrton Senna, mas os seus maiores ídolos são: Rubens Barrichello, Felipe Nasr e Felipe Massa.
Ele, com seu pai e primos acompanhavam a F1 e logo em 1990 virou fascínio, de verdade, por conta do fenomenal Ayrton Senna e por ele morar perto do circuito e escutar os carros e ao mesmo tempo vê-los na TV (aquilo era incrível).
“Quando criança, eu tinha a absoluta certeza de que seria um piloto. Por sonhar em erguer a bandeira do Brasil e representar o meu país (espelhado em Senna)”, diz Henrique.
No ano de 2005, durante o GP do Brasil de F1, os pilotos David Coulthard (RBR) e Antônio Pizzonia (Williams) se tocaram durante a largada e eu ao final da corrida Henrique conseguiu pegar no ‘S’ do Senna um defletor (apêndice aerodinâmico) do carro da RBR.
Ele trouxe para casa deslumbrado e dormiu com o tal pedaço de frente para ele poder olhar todo instante. Este pedaço tinha cheiro de pneus e também tinha marcas de quebrado, além do ‘R’ de Red Bull.
“Eu tinha algumas revistas que o pessoal da organização disponibilizava ao público durante a corrida e nesta tinha exatamente uma foto dando como destaque na matéria o tal pedaço do carro”, diz Henrique.
“Passou quase um ano e eu estava certo de que este pedaço estaria em meu quarto guardado. Foi então que eu em um dia resolvi mostrar para alguns amigos e não achei o pedaço. Perguntei para minha tia-avó, que me criou como filho desde que eu nasci e ela respondeu que ao não saber o que era a peça havia jogado fora no lixo”, diz Henrique.
Henrique ficou muito triste e imaginando que não iria mais conseguir outro pedaço de carro de F1, chegando a chorar por esse pedaço.
Anos se passaram e, sempre em segredo, ele desejava que acontecesse alguma colisão entre os carros na corrida do Brasil, para que ele conseguisse outro pedaço. Até que em 2012 Paul Di Resta bateu na última volta e perdeu a asa traseira. E, Henrique, andando infiltrado no Paddock, conseguiu a asa e levou para casa. Foi outro sonho realizado.
Esse, Henrique acabou presenteando um amigo. Aí em 2017 ele conseguiu os filtros de ar da Williams (de Felipe Massa), que aposentou neste ano.
“Rubens Barrichello é meu ídolo maior ao lado de Felipe Nasr e Felipe Massa. Barrichello por eu ter passado anos torcendo para um brasileiro vencer, e ter carregado a bandeira após a morte de Senna. Nasr por ser o melhor estreante brasileiro da F1 e um cara simples pra valer.
Toda vez que nos encontramos ele se preocupa em saber se ele está trabalhando. (Pois uma vez Henrique pediu um emprego para Nars na Sauber e ele pegou até o meu número de telefone).
Em anos anteriores, ele tem Senna como ídolo, por ser o cara que lhe despertou o gosto pelo automobilismo e pela história construída. Porém, o piloto na atualidade, para ele, é Hamilton, por ser indiscutível, mas o Max Verstapen vem muito forte, apesar de não ter o melhor equipamento nos últimos tempos.
“Estudem e se preparem sobretudo e respeitem os seus pais. Sonhe sempre e busque afinco realizar sem passar ninguém para trás. Não tomem atitudes isoladas e sempre usem espelhos de pessoas vitoriosas pra seguir”, finaliza Henrique.
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