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Analise: Botafogo de Zé Ricardo acha “novo” centralizador e da novo gás ao time

Técnico faz duas linhas de quatro e aproximou Erik de Kieza. Mudança surte efeito

O Botafogo conquistou a sua primeira vitória no Campeonato Carioca, no último domingo, ao bater o Boavista por 3×0, em Bacaxá. A equipe mostrou uma postura diferente dos outros quatro jogos da competição e não teve dificuldade alguma para vencer e construiu seu placar ainda no primeiro tempo.

Zé mudou algumas peças, mas o fundamental foi a mudança do estilo de jogo. Com duas linhas de quatro e com um homem fazendo a posição do “10”, armador centralizado, a equipe teve muito mais facilidade para trabalhar suas jogadas.

Para começar, Zé prendeu Jean fazendo com que o volante se preocupasse com os avanços do Boavista. Alex Santana, um pouco mais a frente, aparecia bem no ataque como homem surpresa, como no primeiro gol, onde acabou parando na defesa de Rafael.

Pimpão flutuava entre os dois lados. Hora ia tabelar com Jonathan, hora caia do lado com Rickson. Zé se aproveitou da disposição do atacante, que fez bem essa função. Ferrareis procurava ficar centralizado, para a melhor distribuição e Erik mais próximo de Kieza.

Tudo isso acabou dando certo. No primeiro gol, Ferrareis aparece pelo centro, de frente para o gol. No segundo, Kieza toca de cabeça e Erik consegue se aproveitar por estar mais próximo, e fica na cara do gol. No terceiro, Pimpão acha um Jonathan, sem marcação nenhuma para marcar.

Essa mudança só foi possível devido ao técnico ter utilizado um jogador com mais características de “10”. Com Luiz Fernando, Pimpão e Erik, ninguém consegue desempenhar bem essa função, já que não é característica de nenhum dos três.

Coincidentemente, contra o Flamengo, no primeiro tempo, com João Paulo também fazendo essa função, o Glorioso foi um time mais equilibrado. O técnico Zé Ricardo vem quebrando a cabeça para montar esse setor da equipe, e neste domingo, parece ter achado uma boa solução, ao menos por enquanto.

Resta saber se Zé Ricardo irá manter essa mesma proposta para a quarta, contra o Defensa Y Justiça, ou se Léo Valência pode retornar a equipe. Mas uma coisa parece estar bem clara: O Botafogo precisa de um centralizador.

 

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