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Olivinha dá entrevista para a Rádio Opinião e fala sobre o Mundial “disposião, garra e raça não vai faltar”

Jogador do Flamengo também comenta sobre outros assuntos na entrevista

Carlos Alexandre Rodrigues do Nascimento, mais conhecido como Olivinha é um jogador de basquete e tem passagens por clubes como Corinthians/Mogi, Telemar, Barretos de Zacateca do México, Uberlândia, Pinheiros e Flamengo, onde chegou em 1998 e foi subindo de categoria até chegar no profissional. Multi campeão por onde passou, Olivinha nunca deixou de jogar com seriedade e sempre demonstrou muita raça e vontade dentro de quadro, sem falar da sua liderança. Mesmo com seus 35 anos, o Ala-Pivô esbanja a leveza de um atleta mais novo. Ídolo da torcida rubro negra, Olivinha tem a certeza de que a equipe vai buscar o título. Confira a entrevista do jogador à Rádio Opinião.

Olivinha em preparação para o Mundial de basquete que começa amanhã. Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Confira a entrevista exclusiva de Olivinha para a Rádio Opinião

Rádio Opinião: 1- Como foi para você jogar contra os time da NBA, nos EUA?

Resposta: Jogar contra os times da NBA é sempre uma sensação incrível. Acho que todo jogador tem um sonho, e o jogador de basquete tem o sonho de jogar na NBA, comigo não foi diferente, eu não tive a oportunidade de jogar na NBA, jogar uma temporada. Mas eu tive essa oportunidade com o Flamengo de jogar uns jogos de pré-temporada e sempre que eu vou pra lá é uma sensação incrível, uma emoção muito grande e eu sou muito feliz de ter tido essa oportunidade de jogar alguns jogos de pré-temporada na NBA.

Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Rádio Opinião: 2- Você estava naquele elenco que participou do Mundial em 2014, como foi para você ser campeão jogando no Rio de Janeiro?

Resposta: É o maior título da minha carreira sem duvidas nenhuma, esse Mundial de 2014. Foi incrível, realmente, foi uma coisa que a gente treinou bastante para que acontecesse, a gente tinha uma equipe muito unida, muito forte, a qualidade era muito grande da nossa equipe, e naquela oportunidade deu tudo certo para a gente. Perdemos o primeiro jogo mas a gente sabia que tínhamos condição de, na segunda partida, reverter a situação e foi o que aconteceu. Nossa equipe conseguiu fazer um grande jogo naquela oportunidade e a gente saiu de lá com a maior conquista da história do Flamengo na modalidade, na minha opinião.

Rádio Opinião: 3- Conte um pouco como foi sua trajetória no Flamengo e poder dividir a quadra com o Oscar Schmidt?

Resposta: Cheguei no Flamengo no ano de 1998, com 15 anos, era segundo ano de infantil e logo na primeira temporada eu fui dirigido pelo Paulo Chupeta, consegui ser campeão invicto junto com meus companheiros e depois eu fui subindo nas categorias de base, sempre trabalhando muito duro, sempre tentando me destacar, cheguei a ser convocado para algumas seleções cariocas que disputavam o brasileiro na época e fiquei no Flamengo da minha primeira passagem até o ano de 2004, foi quando o clube acabou durante 6 meses com o basquete, então depois da temporada de 2004 teve 6 meses de paralisação, não teve equipe, só voltou em 2005. Depois eu joguei mais uma temporada em 2006/2007 e estou na minha terceira passagem no Flamengo desde 2012 até os dias atuais. Foi um orgulho muito grande poder jogar com o Oscar, ele foi um professor para mim, eu ficava sempre após os treinos pegando bola pra ele, tentando aprender o máximo com ele, que já estava no final de carreira. Para quando chegar no jogo tentar fazer o melhor trabalho possível e ter o melhor aproveitamento para ajudar o Flamengo a sair com a vitória na quadra.

Rádio Opinião: 4-  O que a nação pode esperar do time nesse mundial?

Resposta: O que a Nação pode esperar nesse Mundial é uma equipe bastante aguerrida, uma equipe que está trabalhando bastante visando o Mundial. A gente sabe da importância desse título e sabemos que temos uma oportunidade muito grande de colocar nosso nome, mais uma vez, na história do clube jogando aqui no Rio de Janeiro, em casa, do lado da nossa torcida. Disposição, garra, raça, isso aí não vai faltar nunca e vamos buscar esse título mundial com certeza e que tudo de certo para a gente conquistar esse Bi-Mundial.

Olivinha dá entrevista para a Rádio Opinião. Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Rádio Opinião: 5- Costuma assistir os jogos de futebol no Maracanã?

Resposta: Sempre que possível eu vou ao Maracanã sim, gosto bastante, gosto da vibração, de sentir o calor da torcida no Maracanã é uma coisa impressionante. Todos os jogos que eu vou lá a maioria tá lotada ou tá bem cheio, então sempre que a torcida começa a cantar eu tento acompanhar um pouco. Eu gosto bastante dessa atmosfera do futebol e sou um fanático por futebol, pode ter certeza que sempre que for possível eu vou estar no Maracanã apoiando e torcendo pelo Flamengo.

Rádio Opinião: 6- Como é o Olivinha fora de quadra?

Resposta: Um cara tranquilo, um cara bem família, gosta de ficar em casa, assistir um filme, jogar um video  game, curtir bastante a família, gosto bastante de cinema, restaurante. Gosto de coisas bem lights, tranquilas, é isso que o Olivinha gosta de fazer fora da quadra.

Rádio Opinião: 7- Como foi saber que seria pai pela primeira vez?

Resposta: Quando eu soube que seria pai pela primeira vez foi uma emoção muito grande, a gente já estava meio que planejando ter um primeiro filho mas demorou um pouco ainda para a gente, mas no final deu tudo certo. Quando eu recebi a notícia foi uma emoção muito grande, junto com a minha esposa a gente comemorou bastante e graças a Deus deu certo agora e a Alice vai chegar daqui a pouco nesse mundão.  

Rádio Opinião: 8- Um jogo marcante na história do Flamengo?

Resposta: Mundial de 2014, o segundo jogo contra o Maccabi Telaviv, quando nos sagramos campeões mundiais, então sem duvidas nenhuma isso aí fica marcado pelo resto da minha vida e no resto da minha carreira.

Rádio Opinião: 9- O que é ser Flamengo para você?

Resposta: Ser Flamengo é colocar tudo dentro da quadra, se você conseguir colocar 200% dentro da quadra você já está fazendo o melhor. É jogar com raça, jogar com disposição, é não ter bola perdida, é você acreditar em todos lances, acho que isso aí é um pouco do que é ser Flamengo. Aquela disposição que só a torcida consegue empurrar você para tentar salvar aquela última bola, para tentar acertar o último arremesso, quando você vê aquela vibração da torcida fora da quadra se matando também de gritar, apoiar. Eu tento colocar tudo que eu tenho, sempre, dentro da quadra, toda minha energia, minha raça, minha disposição, isso não vai faltar nunca.

Rádio Opinião: 10- Qual são seus planos para o futuro, visto que você já está numa idade para pendurar o tênis?

Resposta: Ainda não pensei no que eu vou fazer no meu pós carreira, acredito que tenho bastante lenha pra queimar, apesar de estar com 35 anos, ainda me sinto bem, sou um cara que me cuido bastante, tenho a saúde em dia, nunca me lesionei de forma grave. Acho que isso conta bastante para prolongar minha carreira, se possível tentar encerrar a carreira aqui no Flamengo, seria gratificante para mim, ainda não parei para pensar no que vou fazer no pós carreira, tenho que mudar minha cabeça, porque isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde.

Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
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