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Fora da final da Copa do Brasil de 1999, Sandro diz: “fico triste até hoje por causa desse jogo”

Em entrevista exclusiva para Rádio Opinião, Sandro Barbosa falou sobre a campanha de 1999 e sobre o marco histórico do Botafogo na Copa do Brasil

O Botafogo volta a campo nessa quinta-feira (04), pela Copa do Brasil, e o próximo adversário é um velho conhecido de 1999.

O Alvinegro irá enfrentar o Juventude, campeão da competição de 99 em cima do Glorioso, no Estádio Nilton Santos, às 21h30. A Rádio Opinião foi atrás de Sandro Barbosa, um dos protagonistas da melhor campanha do Botafogo na história da Copa do Brasil. O ex jogador disse sobre um dos jogos mais marcantes e sobre a final que colocou mais de 100 mil torcedores no Maraca.

Sandro Barbosa atuando com a camisa do Botafogo (Foto: Divulgação / Rádio Botafogo)

Radio Opinião: 1 – O Botafogo era um dos favoritos na final da Copa do Brasil contra o Juventude, por ter batido time fortes, como São Paulo e Palmeiras. O que acha que foi importante para conseguir chegar tão longe na competição? 

Sandro Barbosa: R: O mais importante para a gente chegar naquela final foi saber que cada jogo era uma decisão. E que sabíamos que poderíamos ir longe porque tínhamos bons jogadores e experientes na época, como Bebeto, Válber, Jorge, Sergio Manoel, Zé Carlos, então nós tínhamos essa consciência de que poderíamos chegar mais longe, como chegamos. E Copa do Brasil é desse jeito, cada jogo é uma final, fazendo com que a gente jogasse em alto nível, principalmente contra São Paulo, Palmeiras e Atlético Paranaense que também tinha uma ótima equipe. A parte individual de cada jogador também ajudou muito, mas o grupo tinha a consciência de que podia chegar longe.

2 – Mesmo sem o título diante do Juventude, esse continua sendo um marco do Botafogo até hoje, por ter colocado 100 mil torcedores no Maracanã. O que isso representa para você?

R: Saber que eu fiz parte dessa marca histórica e ter ajudado ao Botafogo a chegar até aquela final, principalmente com o gol que eu fiz contra o Atlético Paranaense, que foi o que nos levou até a semifinal contra o Palmeiras, que nos pênaltis acabamos ganhando. Infelizmente não puder jogar, e fico triste até hoje por causa desse jogo, ainda lamento muito, mas me deixa muito feliz poder fazer parte dessa campanha que levou o clube a colocar mais de 100 mil torcedores dentro do Maracanã.

3 – Um dos jogos mais marcantes daquela Copa do Brasil?

R: Todos os jogos foram importantes, sempre pareciam uma final. Mas o jogo contra o Atlético Paranaense foi muito marcante pra mim. Pude ajudar a equipe do Botafogo com o gol que nos levou para a semifinal contra o Palmeiras, e fiquei muito feliz.

4 – Qual foi o clima após o jogo de ida, já que o Botafogo teve dois gols legais anulados na partida?

R: O clima na verdade foi de muita dúvida, se realmente o gol foi legítimo. Nós achamos que era e depois a televisão confirmou isso, mas mesmo assim ficou um clima de incerteza. Ficamos muito chateados depois de ver que o gol foi realmente legal, porque era o nosso título em jogo, virar o jogo em 3 a 2 praticamente colocaríamos as mãos no título.

5 – Que caminho você acha que o Botafogo tem que fazer para uma campanha igual aquela?

R: Entrar em cada jogo como se fosse uma final de campeonato. O Botafogo tem que ganhar do Juventude nesse jogo, e jogar sempre no limite, e como eu falo, 90 minutos pode te dar uma alegria para o resto da vida, de chegar em uma final de campeonato e ganhar. Então vale a pena o sacrifício.

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