Wellington Nem revela “arrepio” sobre gritos da torcida em sua reestreia pelo Fluminense
Tricolores pediram entrada do atacante no 2º tempo e foram ao delírio quando Fernando Diniz o chamou
A vitória do Fluminense sobre o Inter por 2 a 1 neste sábado no Maracanã marcou a reestreia de Wellington Nem com a camisa tricolor após seis anos. Contratado por empréstimo junto ao Shaktar Donetsk até o fim do ano, o atacante, cria de Xerém, entrou aos 38 do 2º tempo e ficou em campo por 13 minutos. A partida também marcou a primeira vez do jogador no Maracanã.
A atuação discreta, mas para o jogador teve muita emoção. Durante o 2º tempo, quando a equipe já vencia por dois gols de vantagem, os tricolores aclamavam sua entrada. Quando o técnico Fernando Diniz o chamou, os torcedores foram ao delírio:
– Quando fui aquecer escutei a torcida gritando meu nome, escutei a torcida cantando. Veio um filme na minha cabeça de 2012 quando eu estava aqui. Estava doido para entrar logo. A torcida gritar meu nome de novo parecia que eu estava subindo dos juniores e estreando no profissional. Uma alegria, uma energia. Cheguei a ficar arrepiado no aquecimento.
A vontade dos torcedores em rever o atacante com a camisa do Flu era tão grande que, minutos antes, reclamaram de Diniz por ter chamado Airton para entrar no lugar de Allan, que havia sentido:
– O Allan tava sentindo e ele chamou o Airton. A torcida pensou que seria eu logo. Mas com calma, estava voltando de férias. Duas semanas treinando, apenas uma com bola com o grupo. Vou entrando aos poucos. Diniz sabe como fazer isso.
Mesmo com poucos minutos em campo, Wellington Nem quase balançou as redes. Aos 42, ele recebeu uma bola dentro da área, mas acabou demorando para finalizar e acabou sendo travado. O atacante admitiu que a falta de ritmo pesou.
– Quase saiu o gol. Faltou um pouco de ritmo de jogo. Se eu tivesse um pouco de ritmo de jogo acho que eu teria feito o gol. O campo tá meio judiado, tentei dominar para chutar. Demorei muito para chutar.
A noite também projetou um novo encontro, pois Wellington Nem nunca havia jogado pelo Tricolor no Maracanã. Em sua primeira passagem pelo clube, o estádio estava em obras para a Copa do Mundo.
– É verdade… O Brasileirão e o Carioca que conquistamos foram no Engenhão. É uma emoção diferente vestir a camisa do Fluminense no Maracanã, com tanta história que tem aqui. Fiquei muito contente.
Wellington admitiu que ainda não está 100% e prevê mais umas três partidas entrando aos poucos para alcançar a forma ideal:
– Eu estava vindo de férias. Treinei pouco com bola. Noção de jogo, de espaço é só com o passar dos treinos e dos jogos que vou ganhar. Hoje joguei 10 minutos e já estava com a perna pesada. Mas isso vou ganhando com o tempo. Mais uns três jogos vou estar, se Deus quiser, 100%.