Opinião: Toda a paciência valeu a pena
Flamengo colhe frutos de uma administração que recuperou o clube
O Flamengo volta a disputar a final da Libertadores. Depois de anos arrumando a casa, o torcedor hoje está feliz. A paciência, ao longo dos anos, foi fundamental.
Quando Patrícia Amorim deixou um Flamengo afundado em dívidas ao fim de 2012, o torcedor rubro-negro sonhava com dias melhores. Entrou Eduardo Bandeira de Mello e a chapa “Fla campeão do mundo”. Com nomes da atual diretoria que posteriormente saíram, como o próprio presidente Rodolfo Landim, o objetivo era um: arrumar a casa.
A nova diretoria assumiu um clube com uma dívida avaliada em R$ 750 milhões e nenhuma perspectiva de investimento. A torcida teve que se contentar com times mais modestos e entender que aquele não era o momento de glórias e nem títulos, apesar da surpreendente conquista da Copa do Brasil de 2013.
Mas a promessa era de que um dia o flamenguista voltaria a ter orgulho do seu time como tivera na década de 1980, com a Geração de Ouro do clube, comandada por Zico e companhia. Nas arquibancadas, a torcida pedia o mundo de novo. E hoje o Flamengo está a um jogo de voltar a brigar pelo Mundial.
A espera e paciência valeram a pena. O Flamengo volta à final da Copa Libertadores depois de 38 anos e pode repetir o feito da Geração de Ouro. Com um time de altíssimo nível técnico e um forte investimento, o plano deu certo. Gestões profissionais que recuperaram o clube e o colocaram no mais alto patamar do Brasil e da América do Sul.
Agora o pensamento é em Santiago, no Chile, no dia 23 de novembro. O Clube de Regatas do Flamengo vai em busca do bi da Libertadores e quer marcar em sua história mais uma grande geração.
“Jogaremos juntos, pela Copa, até o fim”, disse a torcida do Flamengo, que esperou pacientemente e hoje colhe os frutos.
* Este texto não representa, obrigatoriamente, o ponto de vista da Rádio Opinião.