Samir, da Udinese, fala sobre casos de coronavirus na Itália
Jogo deste sábado, contra a Florentina, pelo Campeonato Italiano, será com portões fechados
Udine está situada no norte da Itália, região que, hoje, é um dos focos do coronavírus no mundo, com 21 mortes já contabilizadas e outros 888 casos confirmados. Por conta disso, o jogo Udinese x Florentina, por exemplo, neste sábado (29/02), válido pela 26a rodada do Campeonato Italiano, será disputado com portões fechados. O zagueiro Samir, ex-Flamengo, tem convivido com essa situação inesperada e inusitada.
“Minha família está no Brasil e eu fico aqui dentro de casa. Só saio para o treino e, do clube, volto para casa. Evito ao máximo ir pra rua. De vez em quando, vou ao mercado para comprar uma coisa ou outra, mas bem rápido. Na última vez que fui, ainda encontrei as coisas, mas outros brasileiros aqui foram recentemente e disseram que já não tinha mais quase nada. E o álcool gel já está sendo vendido por mais de dez vezes o valor, um absurdo”, disse o camisa 3 da Udinese.
Em relação a ter que jogar sem a presença da torcida no estádio, Samir lamenta, mas admite que é o melhor a ser feito nesse momento, até para que o campeonato não chegue ao ponto de ser paralisado.
“Infelizmente, seremos obrigados a jogar sem a nossa torcida, mas foi até uma decisão sensata, para evitar aglomerações. A Federação aqui está tomando todas as providências, conversando com os clubes e orientando, para que tudo seja feito da melhor maneira possível. E temos que nos adequar, ficar atentos, seguir as orientações e torcer para que tudo volte logo ao curso normal”, finalizou.