F1

Conheça as etapas de cada ídolo de Plínio Barbarino

O primeiro ídolo de Plínio Barbarino foi o Emerson Fittipaldi, mas porque se falava do nome. No automobilismo, seu grande ídolo foi o Ayrton Senna, mas em sua adolescência foi o Nelson Piquet porque era o piloto brasileiro em atividade que disputava título como foi em 1980, 1981 e 1983.

Nelson Piquet era um piloto muito bom até mesmo quando se falava sobre acerto de carro. E ele era bom estrategista de corrida, era uma pessoa que se preocupava muito em poupar equipamento numa época que os carros quebravam muito, ele era um piloto de mão cheia.

E também virou quase um anti-ídolo, porque o que foi feito entre ele e o Ayrton Senna, as provocações, as ofensas que ele lançou a toda maledicência trabalhou muito contra a percepção Plínio em relação à Nelson Piquet.  Plínio continua achando que ele é um bom piloto, mas ele devia aprender um pouquinho a ficar com a boca fechada e não falar mal do Ayrton Senna.

Principalmente onde ele (Piquet) fez um comentário quando perguntaram quem era melhor, se ele ou o Senna e ele responde “eu porque eu estou vivo”. Plínio acha que esse tipo de atitude do Nelson Piquet lhe fez um pouco de pé atrás com relação a ele, mas foi o seu ídolo na adolescência.

Os carros que Plínio mais gostou foram: Naturalmente a McLaren MP4/4 de 1988, aquele carro que foi a Willians FW14B de 1992 com qual o Mansell foi campeão mundial e o carro com o qual o Ayrton Senna foi campeão mundial em 1988 porque esses carros realmente mostraram a supremacia que eles podiam ter.

Um carro que poderia ter ganho 16 corridas em 1988, ganhou só 15 por um detalhe, era um carro realmente diferente era um carro que em vários GPs chegaram os dois na mesma volta, Senna, Prost, Prost, Senna um carro excepcional e no caso específico do FW14D do Williams, aquele carro o que ele tinha de eletrônica embarcada, o sistema de suspensão ativa dele, aquele carro excepcional também, em termos de suspensão, em termos de aerodinâmica, ou seja, aquilo ali é uma lição de engenharia.

Nos caso dos dois carros de 1988 e 1992 tanto o carro quanto os pilotos eram excepcionais. O que o Ayrton Senna fez com o carro de 1988 e o que o Mansell conseguiu fazer com o carro de 1992 não era para menos, ou seja, uma combinação os carros e os pilotos fizeram jus a tudo.

Na atualidade o melhor piloto para Plínio é o Lewis Hamilton, é um piloto maduro, tem também os seus momentos humanos, seus momentos de fraqueza. Ele as vezes reclama muito, chora muito no rádio. Plínio pensa que tudo aquilo ali, às vezes, é jogo, mas ele é um cara que tem uma habilidade diferente, é uma maneira de dirigir diferente, é uma maneira de dirigir poupando pneu, acelerando.

Ele fez algumas coisas nos últimos anos que não foi campeão só, porque os carros da Mercedes eram muito bons, ele se sobressaiu porque ele conseguiu fazer algumas coisas excepcionais principalmente na questão de administração de pneu e na questão de fazer estratégia de corrida.

Agora se for fazer comparação entre Hamilton e Senna, é difícil. Comparação por números é, mas com Senna todos sentiam uma emoção diferente. Plínio torce pelo Hamilton também por ele ter uma simpatia pelo Senna, mas não é a mesma emoção que tinha quando o Senna corria.

Hamilton é um bom piloto para Plínio, mas não diria que foi melhor do que o Ayrton Senna ou pelo menos não inspirou emoções maiores nele. Pode ser um piloto que se compara ao Michael Schumacher.

Carros

“Se essa pergunta fosse feita até o ano passado eu ia dizer que eram os carros da Mercedes de qualquer ano basicamente a partir de 2014, já esse ano eu acho que o trabalho que a Red Bull fez com o carro deles foi muito bom.  Não foi só motor, o Adrian voltou para prancha para melhorar o desenho do carro”, diz Plinio.

Adrian é um engenheiro, é um projetista fantástico e infelizmente foi quem projetou o carro o FW16 com qual Ayrton Senna morreu, mas é um projetista de mão cheia”, diz Plínio.

Ele tinha ficado afastado da parte de Fórmula 1, ele estava trabalhando em projetos especiais dentro da Red Bull, mas com aquele vácuo de vitória da Red Bull, ele voltou e o carro hoje eu acho que é o melhor carro que existe na atualidade.

Esse carro tem um balanço muito bom, é um carro muito equilibrado para basicamente qualquer tipo de circuito e muito rápido. A Honda fez um trabalho excepcional do mapeamento de motor, no ajuste de tecnologia para o motor.

Ele tem uma aceleração e saída de curva que é impressionante e é o que faz a diferença é o que tem feito a diferença ele tem uma aerodinâmica muito boa também então um carro muito bem balanceado é uma evolução do carro do ano passado ou seja não é um carro extremamente novo, mas é um carro em que os caras conseguiram acertar o equilíbrio de motor, de chassi e de aerodinâmica.

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