Renato Carvalho conta quando e onde começou a assistir Fórmula 1
Renato Lopes de Carvalho, nascido em Belo Horizonte/MG e atualmente morando em Divinópolis/MG, gosta de Fórmula 1 desde pequeno.
Por volta dos 2 anos Renato via e ouvia os noticiários na TV quando seus pais buscavam informações das corridas de uma Lótus Preta, mas Renato não entendia muito daquele barulho.
Depois, já com três anos, veio a Lótus Amarela e falava-se muito de Ayrton Senna e Nelson Piquet nos noticiários. Porém, Renato começou a assistir corridas mesmo quando visitava seus primos.
Quando veio o primeiro título mundial de Ayrton Senna, em 1988, Renato tinha apenas 4 anos. Ele lembra que acordou de madrugada, a empregada estava assistindo e já estava no final da corrida, faltando umas 8 voltas. Ela querendo gritar, mas não podia e ele não entendendo nada.
Ele ficava curioso com o barulho e o que significava aquilo. Aí ela lhe explicou o que era um circuito e que o carro dava voltas e quem chegava primeiro ganhava. Ele, na sua inocência, não entendia nada.
Tempos depois, no meio da torcida dela, Renato a importunou perguntando quantas voltas faltavam ela disse: “Faz assim com a mão que eu vou te falando”. Ela o fez abrir a palma da mão com os 5 dedos… Não demorou muito ela começou a dar pulos, sem poder gritar (senão acordaria suas irmãs, seus pais e os vizinhos). Estava tocando uma música – o Tema da Vitória – e ele ainda sem entender nada, com a mão aberta continuava a questioná-la: “Quantas voltas faltam?” (risos). Corrida memorável. As demais ele assistia quando ficava em casa nos domingos de manhã.
“Quem nunca sonhou em ser piloto? Sempre pedia para os meus pais, mas, por ser um esporte perigoso, sempre ficou só nos sonhos e na imaginação a vontade de, pelo menos, correr de kart. No máximo consegui pilotar carrinhos bate-bate em parques de diversões”, diz Renato.
Ídolo, para Renato, é uma palavra muito forte e, sem sombra de dúvidas, seu ídolo é Deus, pois ele tem lhe guiado e iluminado nestes caminhos tortuosos desta vida, além de lhe dar uma família maravilhosa que tanto admira.
E suas referências para chegar até o parágrafo anterior são seus pais que sempre estão junto a ele. A ele, sempre falando das origens deles e de onde chegaram sendo um caminho super desafiador.
O melhor carro para Renato é o da McLaren MP4/4 de Ayrton Senna e Alain Prost em 1988. Naquele ano não tinham “recurso” para guiar, só tinha grandes nomes do automobilismo, câmbio manual, praticamente zero aparato tecnológico.
Esses fatores valorizavam os pilotos, pois eles eram capazes de mostrar quem realmente era melhor. E, para Renato, foi mostrado um piloto de outra dimensão.
Já as Williams DE 92 E 93, eram fáceis de guiar, já que elas sozinhas faziam praticamente tudo, havia muitos recursos eletrônicos a bordo para Nigel Mansell, Ricardo Patrese e Alain Prost. Para os outros pilotos ficava difícil.
A McLaren de 88 um carro incrível, sem os recursos eletrônicos, limitações de câmbio, ou seja, uma máquina perfeita, mas que precisava ser trabalhada e precisava de um grande piloto como Ayrton Senna e naquele tempo tínhamos uma corrida pura de verdade. O elo homem e máquina em harmonia.
Para Renato, o melhor piloto na atualidade é Lewis Hamilton, por ser persistente e nunca desistir quando tem problemas. Luta sempre pelo pódio. Mas, esse ano, Renato está torcendo pelo Versttapen, pois alternância de títulos é bom. Ainda mais depois do GP da Itália, onde ele nunca gritou tanto quando o Versttapen colocou a roda sobre a cabeça de Hamilton. Renato acredita que este ano será de Versttapen.
Para os próximos anos Renato acredita que seja a parceria entre Honda e Red Bull, pois dá para notar que nos últimos anos eles estão evoluindo no projeto de motor, conjunto aerodinâmico e engenharia do carro. Embora a Mercedes ainda estar muito competitiva.
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