Esportes Paraolímpicos

Karen Stephanie se inspira em Esthefany Rodrigues e Daniel Dias e se torna paratleta

Karen Stephanie de Oliveira Ghislandi, com 18 anos, morando até hoje na Bragança Paulista, nasceu prematura se inspirou em Esthefany Rodrigues e Daniel Dias e se tornou paratleta.

Por causa da Karen ter nascido prematura, ela teve paralisia cerebral (falta de oxigênio no cérebro) e isso afetou sua parte motora, principalmente  da cintura para baixo, mas ela virou paratleta em natação.

“A única dificuldade que quando eu era criança tinha, era com as pessoas que ficavam olhando estranho, com medo por ser deficiente, digamos que é uma exclusão, mas agora já me acostumei e sei que faz parte da vida”, diz Karen.

Sua família sempre lhe apoiou em todas suas decisões, principalmente por começar desde seus quatro anos na natação  e equitação, mas agora ela está só na natação.

Os ídolos de Karen são Esthefany Rodrigues e Daniel Dias, pois ambos são da mesma classe que ela, e por também estarem na seleção brasileira representando o Brasil,e claro tem tempos excelentes. Seu objetivo  é chegar no nível deles.

“Quando conheci o Daniel Dias, eu consegui observar que independente da minha deficiência eu poderia superá-las. Já a Esthefany Rodrigues conheci quando eu já estava no esporte, mas por ser mulher, eu me mostro que independente de qualquer coisa, eu poderia chegar onde quiser”, diz Karen.

Aos 12 anos de idade ela ganhou troféu de 2º melhor destaque do ano em festivais, já aos 13 ganhou de novo. Isso começou a me incentivar e a querer melhorar cada vez mais. Hoje em dia ela ama muito, pois ela consegue se sentir capaz de fazer qualquer coisa. Independente da deficiência, é claro, ela vem conseguindo melhorar seus tempos, com isso aumentando o nível das competições.

Para Karen, todas partes do treino são  importantes, pois cada um tem seu objetivo. Mas quando a competição está perto se torna “ruim”, pois o treino é bem pesado para alcançar os objetivos. E o psicológico também acaba trabalhando junto tornando mais cansativo.

O esporte é algo que é cansativo, requer disciplina, foco, comprometendo, mas também faz ter um olhar no horizonte, no impossível.

“Não fui para paralimpíadas ainda, mas o caminho é difícil, vamos encontrar vários empecilhos, inclusive pessoas que não acreditam em você, mas não desista, nada é impossível para aquele que luta e sonha.Com fé chegamos lá” finaliza Karen.

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