Cleber Dutra fez de sua casa uma homenagem ao piloto Ayrton Senna
Cleber Xavier Dutra, de Santo André/SP e hoje morando em São Bernardo do Campo/SP, com 35 anos conta que, mesmo sendo criança acordava cedo ou de madrugada, e não ligava ou se chateava com isso porque sentia que o Ayrton Senna se entregava com tudo que ele tinha para realizar um excelente trabalho.
A cena de Interlagos em 1991 talvez seja sua lembrança mais antiga quando ele tinha 6 anos de idade, junto com a lembrança dos meus avôs maternos já falecidos, a dificuldade na pista e até receber o troféu foi algo marcantes até para uma criança. Hoje sua admiração e inspiração por ele só cresce a cada dia.
Cleber pensou em ser piloto, pois Ayrton Senna criou uma legião de crianças que gostava de andar de bicicleta, patins, rolimã, e ele se lembra de colocar pote de Yakult na roda para fazer barulho.
“As histórias sempre remetem a ele, nosso Senna, tive a felicidade de visitar Mônaco em 2014, circuito onde os carros competem num nível de igualdade maior e talento aparece.
Lugar onde ele ganhou 6/10 provas disputadas e se não vitória roubada em 1984 e a batida de 1988, onde queria abrir uma volta em todos seriam 8/10, isso é único e histórico não só na F1, mais sim no automobilismo”, diz Cleber.
Seu ídolo é Ayrton Senna, o cara que deixou claro, sem hipocrisia que era competitivo e foi julgado por isso, mais sempre manteve seu posicionamento. Seu posicionamento social e político são marcas pulsantes na sociedade até hoje, era um esportista respeitado por suas opiniões e ponto de vista.
A F1 atual é muito baseada em performance de equipe e individuais, sem favorecer uma medição em igualdade do desempenho de cada piloto. É inimaginável aquele ano de 1993 onde ganhou 5 etapas com um carro que era a quarta força no grid isso fazia alguém especial.
Depois que Senna morreu Cleber continuou assistindo corrida, pois sempre gostou de automobilismo e talvez mesmo sem perceber, às vezes, ele ainda acredita que Senna não se foi e fica na tela buscando um norte, uma referência esperando a sua volta e às vezes isso lhe deixa muito triste pelos rumos do esporte e das equipes e pilotos.
O melhor piloto na atualidade para Cleber é o Lecherc, pois tem ousadia e calma na corrida para administrar uma prova, Norris é o piloto trabalhador, que treina, estuda e acima de tudo se empenha em equipe e Verstappen talento puro, pilota no limite e consegue ter um domínio único sobre a máquina.
O maior e melhor de todos para sempre, alguém demonstrou para todos, que para ser ídolo nunca será sobre ter e viver por títulos e recordes, mais sim pela demonstração e entrega de como conquistar cada vitória na vida pessoal e profissional.
A casa de Cleber hoje tem a área de churrasqueira, que é toda decorada em alusão Ayrton Senna, tem uma mesa redonda, paredes da sala de TV, que é onde fica a parede com o capacete, além disso, as miniaturas dele. E ele tem um quadro também na entrada da área de churrasqueira, onde tem os recordes dele e a sua réplica do capacete.
Em 2015 Cleber montou uma equipe de corredores de rua (a equipe ficou junta até 2017) e fez até camisa para todos, e claro, Ayrton Senna tinha que estar nela. Porém, hoje em dia, os horários de todos não batem.
Mas, Cleber continua correndo e levando junto itens e indo com a camisa em homenagem ao Ayrton Senna.
E, para finalizar, Cleber deixa um recado: “Nunca deixem de acreditar no amanhã e nas possibilidades da vida, era uma vez… um domingo de manhã, de um final de semana extremamente difícil e nosso maior ídolo estava trabalhando pelos seus sonhos e para superar a tudo, todos, morreu lutando por um ideal único de vencer na vida e ele venceu mesmo tendo nos deixado naquele dia eterno”.
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