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Rodolfo começou a assistir Fórmula 1 na época de Ayrton Senna e Nelson Piquet

Rodolfo Valente Araújo, nascido na cidade de Penápolis/SP tem paixão pela Fórmula 1 quando ele se reunia com seu pai para tomar café da manhã aos domingos, e logo ligavam a TV para assistir as corridas de Ayrton Senna.

Ele começou a assistir na época dos anos 90, quando Nelson Piquet e Ayrton Senna, pois sempre iam ao pódio e ganhavam corridas, e por serem pilotos brasileiros, Rodolfo ficava feliz quando via a bandeira verde e amarela e os acordes do hino nacional. Seus pais sempre diziam para ele ficar em pé e colocar a mão no coração, enquanto o Hino Nacional estivesse tocando.

Embora tenha nascido no país do futebol, a admiração pelo Ayrton Senna e também pelo automobilismo em geral fazia Rodolfo pensar sim, em ser piloto. Ele tinha sua bola de futebol, a camisa do São Paulo (seu time do coração), mas também brincava com carros pequenos e um carro maior que tinha.

Ver o amor que o Ayrton tinha pelo Brasil, sempre levando a bandeira com ele, e o fato de estarmos há mais de 20 anos sem ganhar uma Copa do Mundo dividia seu coração entre ser piloto e ser jogador de futebol.

Rodolfo acompanha Fórmula 1 há mais de 30 anos, e embora novo, ele já viu muita coisa, já viu muitos pilotos, e muitos fatos. Talvez a história mais inusitada que ele tenha acompanhado na F1 foi a classificação pra decisão do campeonato de 1997, em Jerez.

Ver ao vivo Villeneuve, Schumacher e Frentzen fazendo exatamente o mesmíssimo tempo foi, certamente, o momento mais inusitado que lhe vem em mente. Me lembro muito bem o tempo que os três fizeram: 1:21.072!

Villeneuve, por ter feito primeiro, ficou com a pole. Um fato atual, bem diferente, foi o GP da Hungria de 2021, onde Hamilton alinhou sozinho para o grid de largada. Vê-lo sozinho enquanto as luzes vermelhas se apagaram também foi algo bem inusitado.

O ídolo no esporte, e na vida de Rodolfo, não poderia ser outro: é o Ayrton Senna da Silva, pois ver o que ele fazia na pista, como fazia, contra quem fazia, poder entender a sua forma de pensar e falar através das entrevistas, ver o quanto ele “sofria” por conta da política da F1 e amava o esporte e também por ser o ícone da maior categoria de automobilismo do mundo.

O mais engraçado de usar a palavra “ídolo” é que o próprio Ayrton dizia que não tinha ídolos: I have no idols: I admire work, dedication e competence. “Eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência”. Rodolfo costuma brincar que essa é a única coisa que o Ayrton não nos ensinou: Não tê-lo como ídolo, pois ele carrega o Ayrton com ele até hoje.

Sua forma de pensar e agir, sua dedicação, seu amor por aquilo que fazia, a fé inabalável que ele tinha em Deus e o anonimato para ajudar as pessoas são algumas das coisas que Rodolfo carrega com ele, como ser humano. Ele assiste as corridas antigas, sempre chora quando assiste o seu filme. Ele comprou acessórios de sua loja, como pulseiras e chaveiros, e por fim, tem o seu “S Senna” eternizado em sua pele.

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