F1

Roberto Martinez conta seus “causos” e seus ídolos na F1

Roberto Martinez, em 1994, já trabalhava como Driver na Fórmula 1 (Pick ups Fire Car), e ficava no S Senna. Nos treinos, uma Sauber quebrou por lá e assim ele entrou numa F1.

Na corrida, por estar naquele posto, ele foi escolhido para largar atrás do pelotão (última pole Senna aqui e Schumacher ao lado), ou seja, o destino lhe colocou, de certa forma, numa largada de F1 (rsrsrs).

Ainda em 1994 Roberto correu Mil Milhas onde haviam muitos top drivers, ex-F1, com Piquet e Cecotto numa M3. No briefing, uns 180 pilotos, lotado, ele sentou nas últimas vagas e ao olhar ao lado, vem chegando Piquet e Cecotto e sentam imediatamente ao seu lado direito e esquerdo.

A fica só caiu, pois o adolescente sonhador estava sentado entre caras que ele acompanhou na Formula Super V e nas Motos quando tinha 12 anos. Em 2004 e 2005 nas Mil Milhas que participou, entre muitos feras, estava Toto Wolff de BMW Red Bull.

Roberto corria de kart em 1989, trabalhava e estudava engenharia em Santos a noite (ida e volta diárias, 60 Km). A penúltima etapa (ele com chances de ser campeão) calhou na mesma data de prova P2 na faculdade.

Ele pensou, falto na prova e corro, garanto no exame, eis que  olho a data do exame, a mesma da última etapa do campeonato. Ele foi ao treino logo cedo, sendo que seu primo o levou em seu Opala 250S até Santos, ele fez a prova (passou) e voltou voando para Interlagos classificar e correr. E acabou sendo Vice.

Roberto tem dois ídolos: o primeiro não poderia ser outro: Emerson Fittipaldi. Pelo pioneirismo coincidir com seu interesse em corridas. O segundo Nelson Piquet, pela forma de encarar o todo das corridas (pilotar, acerto, mecânica, etc). Já em anos anteriores ele gostava muito de Jim Clark, pelo que guiava acima da média.

Claudio Kolodziej

Para Roberto, os melhores carros que ele viu foram: Lotus 72D pela inovação para época e beleza; a Ferrari 312T pelo conjunto potente e confiável conseguido pelo câmbio em T; a Brabham BT-52 o primeiro campeão Turbo; a Mclaren MP4/2 pela consistência e velocidade , a Williams FW11B e a Mclaren MP4/4 acima da média disparado e a Williams FW 14B o carro magico.

Max Verstappen é o melhor piloto da atualidade para Roberto, por ele ser incrivelmente veloz, consistente, não erra, tem pleno domínio dos extremos limites que anda, no seco e na chuva. Menção honrosa ao Fernando Alonso, competitivo ainda, o único que realmente fez frente ao Schumacher no auge.

Para Roberto o melhor carro na atualidade é: considerando classificação, a Ferrari, mas o carro e bom em 40 Km aproximadamente, desgasta pneus muito rápido e em corrida a Red Bull, pois é mais consistente em long runs. “Infelizmente só talento, vontade, esforço, foco, sorte e razoável dinheiro não adianta, tem que haver muiiito dinheiro mesmo e contatos com grandes empresários. Então, que deem seu máximo e sejam felizes na categoria que conseguirem chegar e fazer sucesso, seja aqui ou fora”, finaliza Roberto.

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