Fábio Siniscalchi e sua história com automobilismo e Fórmula 1
Fábio Siniscalchi nascido e ainda morando na cidade do Rio de Janeiro tem memórias sobre Fórmula 1 desde 1990 quando tinha 8 anos de idade.
Desde criança Fábio sempre gostou de carros e revistas de automóveis (quatro rodas). E a ligação com o automobilismo foi imediata. E ele sempre pensou em correr.
Essa vontade não passou na vida adulta, pois quando criança ele brincava de apostar corrida com seus amigos. Na adolescência ele começou a andar de kart. E lá ele já sentiu a emoção da velocidade. O asfalto passando rente ao seu corpo.A sensação da adrenalina é empolgante.
O caso que Fábio tem para contar sobre automobilismo seria as corridas de Kart que ele participa com os amigos. Mas essa foto aqui abaixo é de 2018 no shopping Guadalupe, aqui no Rio de Janeiro, e foi um momento bem especial. Ele está com a camisa branca do Sena 20 anos, e ele ganhou a corrida.
Essas corridas com os amigos no kart no shopping no Rio de Janeiro são intensas. Os amigos de Fábio também são viciados e fãs de automobilismo, fã de Fórmula 1 e todos correm bem, são corridas disputadas.
Para Fábio, Ayrton Senna, é o último herói nacional, o ser humano que ele tem como referência, pois a pessoa que diz que você pode alcançar os seus objetivos fazendo tudo com muito amor e determinação que um dia você consegue vencer na vida, isso não tem preço. E esse é um dos legados do mestre Ayrton.
“Ayrton não era perfeito, ele era um ser humano com virtudes e também defeitos. E é esse justamente o segredo da vida. Sempre procure melhorar. Sempre. Não pense que você atingiu o seu limite. Você pode ir além. Esse era e é o Ayrton”, diz Fábio.
Já o ídolo de Fábio em anos anteriores foi Alberto Santos Dumont. Um homem à frente do seu tempo. E ele teve a oportunidade de conhecer a sua casa em Petrópolis.
“Incrível como toda a estrutura do imóvel é toda funcional. Até a água da chuva ele utilizava. Isso no começo do século XX. O relógio de pulso é invenção do Alberto para saber o tempo de vôo. A engenhosidade do avião. Fazer o avião decolar e planar. Com os recursos e ferramentas que se tinham disponíveis no começo do século passado” relatou Fábio e ainda me falou que não se vive só de ídolos de F1.
O melhor carro que Fábio viu correr, em anos anteriores, foi Williams Renault V10 1992/1993, pois ele se lembra da diferença absurda de rendimento dos carros da Williams nesses dois anos.
Com os dispositivos eletrônicos permitidos como freios ABS, controle de tração, controle de largada e principalmente a suspensão ativa que corrigia as imperfeições do asfalto.
Esse conjunto fazia a Williams Renault praticamente imbatível com Nigel Mansell em 1992 e Alain Prost em 1993. Só mesmo um “Ayrton Senna” para conseguir ganhar 8 corridas nesse período: 3 em 1992 e 5 em 1993.
A escolha foi por causa do carro mesmo. Toda a tecnologia embarcada nos carros da equipe do Frank Williams e a incrível diferença de performance para os concorrentes. E o que a Fórmula 1 se perguntava em 1992 e 1993 era quem poderia derrotar as Williams. Somente uma falha mecânica, por exemplo.
Como no GP da Itália em Monza 1992 onde as duas Williams quebraram com Mansell e Patrese ou uma atuação genial de um Ayrton Senna como em Doningtom Park 93.
Para Fábio, Max Verstappen é o piloto mais completo do grid hoje, sempre veloz. Está mais maduro hoje após o seu primeiro título, não está cometendo os erros do passado. Se tornou o piloto que a RBR sempre quis que ele fosse.
Max Verstappen têm uma velocidade natural. Vendo o pilotar ele se lembra do Ayrton em alguns momentos. Já o melhor carro da atualidade hoje é o da Ferrari. O time de Maranello trabalhou por dois anos no carro para esse ano. É o mais veloz carro do grid, mas confiabilidade também é importante para se ganhar um campeonato.
Automobilismo é uma paixão que toma conta de você e não te larga durante a sua vida. Nos traz emoção como adrenalina, alegria, raiva, tristeza, tédio quando não têm corrida e lágrimas.
“Automobilismo é um esporte de risco sim. Sabemos disso e aprendemos isso às vezes da pior maneira possível. Às vezes vendo o seu ídolo indo embora ao vivo, quando você tem 12 anos de idade” conta Fábio.
“Mas você aprende com o tempo que isso faz parte do esporte. A paixão pelo automobilismo continua. E você vira criança novamente quando pisa em um autódromo. A emoção já vem quando você sobe a arquibancada. Então, ame automobilismo, pois de tédio você não viverá e emoção você sempre terá”, finaliza Fábio.
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