F1

Vitor Ribeiro gostava de assistir Ayrton Senna correr na chuva: “o rei da chuva”

Vitor Ribeiro, de Vila Real (Portugal) desde bem pequeno participava das provas de Fórmula 1 entre milhões de portugueses e a corrida era sagrada, só depois que se almoçava. Normalmente assistiam às provas pais, filhos e avós. E ele era fascinado com Ayrton Senna na chuva.

Em sua cidade tinha um circuito de rua de motos e carros tipo Mônaco e Vitor cresceu vendo, ouvindo e vivendo corridas. Estas sempre foram uma paixão e um sonho para concretizar um dia, quem sabe ainda este ano.

Com a sua paixão pelas corridas, ele resolvia essa “fome de correr” em carros de rolamentos com os amigos e muitas vezes eles paravam no hospital com alguma fratura.

Outra história era as pessoas pedirem aos pilotos para deixá-las entrar em seus carros de corrida, claro que antigamente era tudo mais aberto e simples chegar até eles.

Desde criança, quando Vitor assistia Fórmula 1, sempre se apaixonou pelo tri-campeão Ayrton Senna e continua até hoje. Uma das coisas que ele sempre adorou ver o Ayrton pilotar era na chuva: lá ele era o rei e sempre será. E, para os fãs, Senna nunca morreu, simplesmente está aposentado num paraíso. Seus filhos são fãs desde pequenos e seguem o Seninha.

Seu primeiro ídolo foi um grande piloto que se chamava Manuel Fernandes e via nele um Senna mais velho, onde a garra estava lá presente em todas as corridas.

Já em relação aos carros, o mais icônico sempre será o Lotus JPS onde Ayrton venceu seu primeiro GP de Fórmula 1 em Portugal, em 1985, depois ele foi muito fã das McLaren’s.

No início o Ayrton ainda não era muito conhecido na Fórmula 1 e as pessoas adoravam o carro, mas quando começaram a juntar a equipe, carro e piloto passou a ser um ícone do mundo automobilístico.

“Neste momento não consigo ter um piloto favorito, já depende muito da equipe onde está e o carro que me metem nas mãos, mas Alonso continua a ser um piloto fera, depois temos uma fornalha de novos pilotos que vão alternando entre os próximos campeonatos”, diz Vitor.

A Red Bull, excelente equipe e fantástico carro, já a Ferrari desapontou mais um ano com excelentes pilotos, mas a equipe não ajuda.


“Eu tenho 46 anos e ainda não desisti de concretizar o meu sonho de pilotar um carro de corrida em prova, o problema vai ser se gostar muito pois é um esporte caro e os patrocínios cada vez menores.

Para a nova geração, que querem apaixonar pelas corridas de agora, passem uns tempos no YouTube e vejam o que eram corridas antigamente, onde era o carro e o piloto, e aí sim vão entender as corridas de hoje em dia”, finaliza Vitor.

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