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Conselheira do Flamengo diz que jogadores de lol são nerds autistas

Conselheira recebe criticas após comentário infeliz no Twitter

Em pleno 2019, ainda somos obrigados a nos deparar com situações de preconceito. No dia 25 de Fevereiro, a conselheira do Flamengo,  Marion Kaplan, publicou em suas redes sociais inúmeras criticas ao time de League of Legends do Flamengo. Isso tudo começou pela indignação da conselheira por ter percebido que o time de League of Legends do Flamengo recebia uma maior atenção em comparação ao time feminino de futebol e os esportes olímpicos.

No Sábado a conselheira fez postagens ofensivas e discutiu com fãs do jogo pelas redes sociais. Entre essas postagens, uma se destacou pelo fato pela forma ofensiva de dialogo:

No dia seguinte, não satisfeita com todas as atrocidades já ditas, a conselheira começou a falar em “extirpar” o League of Legends do Flamengo. Querendo justificar dizendo que a modalidade fere o estatuto do clube por “não se tratar de um esporte” e é uma “piada pronta ambulante”. Mesmo sendo um dos esportes que mais tem dado lucro e mídia para o clube. Depois das respostas dadas pelos fãs, a conselheira os chamou de “nerds autistas da pior espécie”.

Após todo tumulto que que foi criado pela conselheira, alguns ciberatletas e comentaristas responderam a mesma. A forma com que Marion Kaplan conduziu a situação não agradou o jornalista Aydano André Motta que respondeu da seguinte maneira:

– Criatura lamentável. Não sabe (o que é autismo), mas não sabe mesmo. Tenho pessoas próximas que têm parentes autistas. E, só por isso, conheço um pouquinho disso. Ela teve um preconceito absurdo. Foi mera intolerância, estupidez. Não tem outra palavra.

– Como escreveu Millôr Fernandes, “incorreu num erro e, não obstante, prosseguiu”. Se ela é de uma família de psicanalistas, ela não conversou com eles. Todos sabem que há uma luta que a sociedade aceite a condição de autista de uma maneira melhor – afirmou Aydano.

Outra a criticar Kaplan foi a jornalista Nadja Mauad, que não poupou palavras para falar sobre a atrocidade feita pela conselheira:

– Em nenhum momento se arrepende do que fez ou que falou. O termo é de uma ignorância. Ela ofendeu, foi ofendida e saiu do parquinho. Não que uma ofensa justifique a outra.

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