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Cláudia e seu pai, fãs de Fórmula 1 e de Ayrton Senna

Cláudia Rodrigues Felipe, nascida e ainda morando em Goiânia/GO foi atleta de tênis de mesa, desde seus 12 anos, campeã goiana por vários anos e de basquete, modalidade que ela não alcançou títulos. Seu pai lhe ensinou a gostar de Fórmula 1 e ela se encantou por Ayrton Senna.

Cláudia chegou a jogar vários campeonatos brasileiros e jogos abertos de São Paulo, por Presidente Prudente/SP.

Seu pai, que também amava esportes, jogou futebol até os 70 anos, e lhe ensinou a gostar de Fórmula 1 com o Emerson Fittipaldi e a equipe Copersucar. Daí em diante ela viu os campeões natos do Nelson Piquet e do Ayrton Senna.

“Obviamente, minha paixão era o Ayrton Senna, pelo piloto e o ser humano que era. Após  sua morte eu demorei a voltar a ver corridas, mas a paixão pelo esporte falou mais alto. Mas meu pai continuou a dizer que sem o Senna não tinha mais graça.”, diz Cláudia.

Claudia sempre foi uma mulher diferente, pois ela ia ao estádio ver o Goiás jogar, gostava de carro,  de automobilismo, pescaria, enfim, tudo que diziam ser “coisas” de homem.

Sendo assim, ela sonhava em ser piloto, mas suas condições financeiras da época,  não lhe permitiu nem andar de Kart. Rsrs. Hoje, ela fica se realizando em pilotos como a Bia da Stock Dar e outras.

Antes de Cláudia ter condições de ir à Fórmula1, ela sempre foi à Stock Car no autódromo  de Goiânia,  Ayrton Senna. Daí,  antes da corrida, ela entrava nos carros expostos e fingia ser piloto.

Com o passar do tempo, ela conheceu o piloto Gabriel Casagrande, que ela o chama de filho, e lhe intitulou a sua mãe do Goiás e virou sua torcedora assídua.

Na Fórmula 1, ela quase morreu quando chegou a primeira vez em Interlagos e viu aqueles carros maravilhosos. Como sempre está com camisetas que têm estampados o rosto ou o nome do Senna, ela ficou famosa. (Risos). Muitas pessoas perguntam onde compra e querem tirar fotos.

“Não gosto de dizer que tenho ídolos,  pois só idolatro a Jesus Cristo.  Como o Ayrton Senna disse, não tenho ídolos,  admiro o trabalho e a dedicação das pessoas. Mas sem dúvida, amo o piloto brasileiro com muito orgulho e jamais o esquecerei” diz Cláudia.

O curioso é que seu temperamento não lhe faz pedir autógrafo para as pessoas famosas que encontrava, mas ela pensava que só três pessoas ela teria essa coragem: Carlos Drumond, Ayrton Senna e Michael Jackson.

Ela confessa que ama a Ferrari e a McLaren, gostaria de vê-las mais competitivas, mas aquela Lotus do Ayrton Senna, era apaixonante pelo carro e pelo piloto.

Hoje em dia Cláudia diz que o melhor piloto, sem dúvida, é o Lewis Hamilton. Ele é um fenômeno! Ousado, mas cauteloso; focado e persistente. A Mercedes chegou a um patamar difícil de ser superada. Sua hegemonia, a seu ver, demorará a passar. Espero que a Ferrari e a McLaren se reservam.

Infelizmente,  automobilismo é um esporte elitizado e inacessível para os brasileiros. Ela conversando com piloto da Stock Dar, que desejavam chegar à Fórmula um, já desistiram porque o custo é muito alto. Mas todos devem correr atrás dos seus sonhos. Quando Deus quer, não há quem não queira. Comece pelo Kart, seja muito aplicado, focado e  um dia você chega lá,  de alguma maneira você chega lá. 

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