Fernando Diniz fala da final da Taça Rio: “só pensava em o Flamengo vencer”
Treinador do Fluminense, que prepara a equipe para jogo de quarta-feira, conversou com a imprensa nesta segunda
O Fluminense segue a preparação para o confronto contra o Luverdense, na quarta-feira, às 19h15, no Mato Grosso. Nesta segunda-feira, o time treinou mais uma vez no CT Pedro Antônio e o responsável pela coletiva foi o técnico Fernando Diniz, que disse que torceu para o Flamengo na final da Taça Rio.
Após a eliminação na Taça Rio, o Fluminense vira a chave e se concentra na Copa do Brasil. Nesta segunda-feira, o atacante Pedro, que está se recuperando de lesão, mais uma vez treinou com o grupo. Porém, o jogador ainda não vai voltar a campo contra a Luverdense. Diniz falou sobre o jogador.
“Não temos uma programação definida. Ele acabou de ser liberado. A gente vai ver como ele vai reagir aos primeiros treinamentos. Não é para já. Temos de esperar a adaptação ao time, aos contatos. Aos poucos, vamos introduzir ele aos treinos. Ele voltou clinicamente muito bem. Os aspectos fisiológicos dele agora estão melhore do que antes da lesão. Ele foi muito bem cuidado. A fisiologia e a fisioterapia estão de parabéns. Ele volta em ótimas condições clínicas”, disse Diniz.
Além de Pedro, o técnico tricolor também comentou a situação de outros jogadores lesionados e sobre Caio Henrique poder jogar como volante.
“Frazan já está liberado. O Mascarenhas vamos saber agora. O Airton está fora para quarta. Para o final de semana, vamos esperar e ver as condições dele. Uma das possibilidades é essa (Caio Henrique de volante). Temos outras. De fato, deslocar o Marlon. Temos algumas alternativas, vamos quebrar a cabeça para suprir a ausência do Airton”, falou o treinador.
Confira outras respostas de Fernando Diniz
Luverdense
“O jogo para a gente é difícil. Lá é atípico, quem jogou lá sabe. O campo tem características particulares. Tem a viagem. Estive lá com Paraná e Oeste. É só ver o histórico deles em Copa do Brasil. Corinthians e outros times grandes tiveram dificuldades. A gente vai de maneira muito séria. Estamos estudando eles faz tempo. O treinador lá é excelente, esperamos um jogo duro.”
Viagem a Lucas do Rio Verde
“É, de fato, muito desgastante. Todo mundo sabe. Não importa se é jogador, executivo, pai de família, criança… Cansa todo mundo. A gente vai sair das 23h. Fretamos, mas vai ser ruim. Vamos parar em Cuiabá, depois Sorisso. E só vamos chegar 3h30. É um local quente. Depois, voltamos. Para jogar no sábado. Não foi coerente. Merecia a chance de jogar no domingo, pelo apelo do clássico. A CBF, aproveitando isso, mudou a volta para terça. A gente não foi beneficiado não no sentido das datas.”
Sobre jogar na quarta e no sábado
“A gente esperava mais consenso quanto a isso. Temos uma viagem desgastante a Lucas do Rio Verde. O Fluminense faz esforço para fretar o avião. O mais adequado era que a gente atuasse no domingo e na quarta. Era o natural por conta dos deslocamentos. Não é a primeira vez que isso acontece. E vai acontecer de novo. No sentido das datas, a gente foi prejudicado por atuar sábado e na terça.”
Como foi acompanhar a final da Taça Rio
“Eu não estava pensando em nada. Só pensava em o Flamengo vencer para a gente passar de fase. Foi uma sensação de impotência, na verdade. Aconteceu da melhor forma. Pelo campeonato que o Fluminense fez, o mais justo ocorreu. A gente poderá participar da semifinal e lutará pelo título do Carioca”.
Semifinal do Carioca
“Não se tem receita pronta para ganhar. O Flamengo é um grande time. Jogamos três vezes, todas foram difíceis. Está totalmente em aberto o confronto”.