F1

Raí ganha concurso, de Bruno Senna, e nova chance de seguir como designer no automobilismo

Raí Caltado pensou em desistir de trabalhar como designer no automobilismo, pois ele se formou em 1998 e no final de 2010, quando sua segunda agência de publicidade fechou por questões econômicas. Sabrina, sua esposa, ficou grávida em 2010 e ele ficou muito triste, muito deprimido.

E logo Raí pensou: poxa, com fechamento da agência, mas com a mais maravilhosa que eu recebi na minha vida: gravidez, porém ela veio no momento crítico para eles.

Raí e Sabrina passaram por grandes problemas nessa época e o pior ainda estava por vir, pois Raí chegou a desinstalar todos os softwares do seu computador para não trabalhar mais com design e se matriculou em um cursinho preparatório para concurso público.

Tudo que ele queria ter era um salário fixo, uma estabilidade para poder sustentar sua família. Ele pensou em não insistir mais em designer, pois ele estava disposto a ver o lado mais com a razão e deixar o coração um pouco de lado.

Quem fez com que Raí não desistisse, em primeiro lugar, foi Deus. Em segundo lugar ele conta que em 2010 teve o concurso do Bruno Senna (sendo seu primeiro ano que correu na Fórmula 1) e ele criou um concurso onde os fãs criariam um capacete para o Bruno Senna usar no GP Brasil.

Esse capacete era em homenagem aos 50 anos que o Ayrton Senna faria naquele ano. Naquela altura Raí já não tinha mais software instalado em seu computador, ele já não estava mais trabalhando como designer, ele estava só estudando para prestar o concurso público.

“Eu me lembro que eu tinha acabado de criar o meu Facebook, o meu Twitter, aquela do finalzinho do Orkut e alguns amigos me marcaram, em especial a Gisele (uma amiga aqui de Campinas), ela mandou o Twitter do Bruno Sena, me informando sobre o concurso. E aí alguns amigos insistiram, então decidi participar de mais esse”, diz Raí.

Raí se lembra que foi um processo um pouco traumático, porque um pouco triste, ele teve que reinstalar os softwares no seu computador de novo, e tudo aquilo lhe trouxe lembranças muito boas e muito tristes também.

Ele foi lembrando de tudo que ele tinha passado, mas aí ele fez uma oração, pediu a Deus um sinal: que se eu fosse bem sucedido nesse concurso, seria um sinal de Deus para que ele voltasse para sua origem.

Enquanto ele instalava tudo de novo, ele sentia uma saudade muito grande do que fazia. Enquanto ele desenhava o capacete, ele sentiu uma saudade muito grande do que ele fazia antes. E foi o que aconteceu, graças a Deus, Raí venceu o concurso. Raí agradeceu a Deus, ao Bruno Senna e ao Ayrton.

“Então, veja você o que é um amor por um ídolo. Se não fosse um concurso para o Bruno Sena, dificilmente eu não teria participado, mas aí falou Ayrton Senna, o coração falou mais alto e eu decidi participar. Tanto pelo amor que tenho ao Ayrton e um carinho pelo Bruno Senna. E foi isso que me fez voltar a minha profissão de origem”, diz Raí.

Porém, sobre ser piloto Raí não chegou a cogitar. Isso era mais coisa de criança, de ser piloto de avião, piloto de caça, piloto de Fórmula 1, mas não muito a sério não, tanto que ele nem chegou a andar de Kart quando era criança.

Ele foi andar já bem mais velho, Kart Indoor ainda de por pura brincadeira. Raí tinha consciência que se ele chegasse a estar envolvido por suas paixões, seria mais pelo seu desenho mesmo.

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