Allan Feller e a música que compôs para homenagear Ayrton Senna
Allan Feller com 35 anos é de Congonhas /MG e vive atualmente em Betim/MG começou a assistir F1 com seu pai., desde quando tinha apenas 4 anos. Seu pai sempre dizia que ele perguntava se o “Fussena” havia ganhado a corrida.
Allan, por ter nascido em 1985, não tem a lembrança dessa percepção. Mas assistindo as corridas para fazer o laboratório da música que compôs, pôde constatar que ele protagonizou momentos de superação incomparáveis.
Como a vitória em Suzuka de 1988, a vitória no Brasil em 1991, o GP da Espanha de 1986, quando chegou na frente de Mansel por frações de segundos e a primeira volta no GP da Europa de 1993.
“Corro de Kart no kartódromo Internacional de Betim. Tive minha primeira vitória na última corrida ainda nessa pandemia. Foi uma sensação única. Darei continuidade à prática do esporte”, conta Allan.
O mais próximo que Allan chegou foi quando um motor de um carro explodiu a 190 km/h. Realmente ele se sentiu na F1 naquele momento.
Mas gravar a música para o Ayrton Senna pela banda Allan Feller foi muito especial. Ele ficou nervoso demais no estúdio. Ele raramente fica nervoso, pois ele é muito desinibido.
Mas ele sentia que fazer uma música para Ayrton Senna era uma tarefa única. O sentimento coletivo ainda vive sobre esse piloto e não pode ser traduzido pelo campo simbólico das palavras. É um sentimento visceral. As pessoas não esquecem o dia 1 de maio de 1994 e buscam por uma explicação mais consistente até hoje.
Seu ídolo, com certeza, é seu pai (já falecido). Era o homem mais corajoso que já conheceu. Ele tinha uma fé inabalável e se chamava Argemiro Gonçalves. Quando o piloto brasileiro morreu, Allan o viu chorar pela primeira vez.
Isso lhe impressionou muito, pois ele sempre foi seu herói . A aparência dele lembrava a de Nelson Piquet. Talvez por isso ele goste de Senna e Piquet.
Quando ele tem saudades, ele assiste as entrevistas de Piquet e morre de rir com sua transparência. Mas corrida ele gosta mesmo é de rever as de Senna.
O melhor piloto na atualidade para Allan é o Hamilton, pois ele é negro e gosta do Senna. Assim ele irá torcer para que o piloto inglês quebre todos os recordes. Já a equipe, ele é fascinado pela Ferrari, pois é a única que está na F1 desde o início. Mas a Mercedes tem sido imbatível.
“Se vocês querem inspiração, vejam as corridas dos anos 80. Era uma Fórmula 1 mais orgânica. Um esporte que contava mais com o talento do piloto do que com a tecnologia das máquinas”, finaliza Allan.
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