Pai colocou seu filho para assistir F1 e virar fã de Ayrton Senna
Anderson Herbster Gonçalves, com 36 anos, nascido e ainda vivendo em Florianópolis começou a assistir F1 desde 1988 (ainda pequeno) porque seu pai era grande fã do Ayrton Senna e lhe fez gostar de ver e torcer para ele.
Anderson tinha somente 4 anos e lembra pouco do início, mas lembra muito do tri campeonato que, ele e seu pai, gritaram de madrugada quando Manssel passou reto na curva e Ayrton Senna ao final deixando o amigo Berger passar, demonstrando exemplo de esportista e de ser humano.
“A temporada de 1993 assisti toda e lembro muito dela, principalmente quando Ayrton, com sua Maclarem MP 4/8, motor segunda linha Ford mostrou todo o seu talento, diz Anderson.
Em 94 Senna, com a Willians, teria o melhor carro, mas quis o sistema, temendo o melhor piloto e melhor máquina, desbancar todos os outros pilotos e logo vetaram os recursos, que anos anteriores, fizeram pilotos da Willians campeões.
“Imagina se Ayrton Senna, com a FW 16, com todos os recursos eletrônicos, nossa, teria recordes dele até hoje a serem batidos”, conta Anderson.
Ele sempre gostou de velocidade, desde criança, adorava ver corridas de carros, mesmo sem entender nada (risos).
Mas, quando ele começou a entender, ele tinha uma moto e ia sempre ao limite dela. Porém, quando ele chegava ao seu limite não contente por não ir “além”, ele mandava mexer no motor, para andar com ainda mais velocidade e ainda fazia pegas com amigos.
Anderson acha que o Ayrton Senna lhe influencia sempre a ir além, mas sem desistir dos seus sonhos e objetivos. Ele chegou a correr algumas corridas com amigos do trabalho no kart e quando ele entrava no kart, achava que era o Senna (risos ).
Seu ídolo sempre foi e para sempre será o inigualável Ayrton Senna, pois ele era tudo que tinha de bom aqui, ele era aquele exemplo de que tudo vai dar certo, um grande exemplo dentro e fora das pistas.
Dentro das pistas Ayrton Senna tinha foco, determinação, arrojo, determinação e uma superação. Ele dava uma alegria enorme todos os domingos, renovava a alegria.
“Senna tinha orgulho de ser brasileiro e, com isso, virou uma inspiração para todos nós seguirmos lutando em frente na vida. Ele tinha orgulho de nós, e jamais teremos um ídolo igual”, diz Anderson.
“Meu pai jamais chorou por ninguém que ele não conhecia pessoalmente ou alguém da família, mais vi aquele homem chorar ao saber da morte do nosso herói. Nós dois choramos juntos com milhões de brasileiros”, lembra Anderson.
Depois que o Senna se foi, Anderson torceu para o Hill (que era o amigo de equipe). Mas ele vendo ao final do campeonato de 94, o alemão jogar a Beneton em cima da Willians de Hill e ganhar o campeonato de 94, lhe fez lembrar do campeonato de 89 que Prost jogou o carro em cima do Senna.
Hoje em dia ele assiste e torce para o Hamilton, pois ele é fã declarado do Ayrton Senna e ele sempre deixa isso em evidência.
Anderson tem alguma tatuagens em homenagem ao seu ídolo, e logo terá mais. A primeira ele fez no braço e, diz ele, que era para ser só essa (risos). Mas ele resolveu fazer mais. Vejam aqui abaixo todas elas:
“Ayrton Senna foi um ser humano único, que nos deixou muitos ensinamentos como termos Deus sempre em evidência, em nossa vida, exemplo de que se fizermos tudo com amor e fé em Deus tudo vai dar certo”, conta Anderson.
Para Anderson, Senna jamais será esquecido, pois seus feitos ficarão para sempre em nossa memória. Heróis não morrem, viram lenda e nós temos uma lenda chamada Ayrton Senna.
Jamais desistam da vida, façam como o Ayrton: com muita perseverança e fé, e foque em que você quer de verdade, que você vai conseguir. Não vai ser fácil, pois nada na vida e fácil.
“E quando vencermos todos os obstáculos, veremos a vitória com olhos de campeões e depois que provamos isso, não queremos outra sensação a não ser essa. Senna sempre moçada, grande abraço a todos e a Ana que é essa pessoa determinada, como nosso Ayrton, que já venceu também as diversidades da vida e hoje tem a vitória da vida nas mãos”, finaliza Anderson.