F1

As memórias de criança e as loucuras de adulto de Renata e André Dunck sobre Ayrton Senna e Lewis Hamilton

Renata Dantas Grasseschi Dunck, de São Paulo/SP assim como a grande maioria dos brasileiros de sua geração, começou a assistir Fórmula 1 com seu pai, naquele ritual dominical, onde quase todas as famílias paravam para assistir Ayrton Senna.

Quando Renata era criança a Fórmula 1 tinha uma visão muito masculina do esporte e não alcançava isso como uma possibilidade. Hoje já veem trabalhos de inclusão como os da Mercedes, e se pergunta: por que não incentivavam as meninas?

Mas a verdade é que embora Renata seja apaixonada pelo esporte, ela odeia velocidade. É um contrassenso, mas ela não gosta de estar em carros com alta velocidade.

Ela gosta apenas de assistir o preparo dos pilotos, a disputa, as técnicas, como as equipes se movimentam no tabuleiro e com buscam crescer no decorrer do ano. Lhe fascina os traçados das pistas, entender quais carros são mais velozes onde, coisas assim.   

Uma lembrança gostosa de infância que Renata se lembra é que ela e seus irmãos jogavam Enduro, um dos primeiros (se não o primeiro) jogos de corrida e ela ganhava quase todos, na modalidade chuva.

O grito de guerra na linha de chegada era: “Ayrton Senna do Brasil!!!” Ela pensa que lembranças como essas são cada vez mais raras, porque não tem um “do Brasil” com os quais as crianças se identificam. E são associações com um tempo em que o nosso país era “mais automobilístico”.

Seu marido (André Dunck) também é muito fã de F1 e eles sabem da importância disso um para o outro. Tanto que, além das pinturas, ele também desenhou a sua tatuagem.
Renata é empreendedora e muitas das vezes em que batia um desânimo (normal quando você está construindo algo), a força e a motivação precisam ser recarregadas diariamente.

Foi nesse momento, que ele resolveu fazer do Home Office de Renata, um lugar onde pudesse ver seu ídolo e lhe abastecer do que aquela imagem lhe trazia.

André pintou quase 12 metros quadrados de um “mapa mundi”, destacando os países onde ocorre F1 e um quadro que é literalmente um pedaço de parede, enorme, com o olhar do Ayrton estampado. Fica bem atrás de Renata. Reflete sua alma e todos os seus clientes já sabem que esse é um dos seus recarregadores de bateria (sem exagero).

“Meses depois do Ayrton, ele pintou Lewis Hamilton e tentamos por 3 anos entregar a obra de arte para o piloto. Até que, ano passado, ficamos 5 horas na frente do Hotel em que estava hospedado e quando passou o carro dele, comecei a gritar: Lewis, Lewis, Lewis, Lewis!!!!!!!!

Eram quase 22hs e ele tinha acabado de voltar da Sprint Race, super cansado. Como o hotel não deixava ninguém entrar, Lewis desceu do carro, andou a rampa, veio no meio da calçada e pegou o quadro. Eu acho que nós ficamos chorando por uns 3 dias… (kkkk). Foi uma sensação inenarrável.

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