F1

Matheus Petrocco conta como surgiu a paixão pelo Ayrton Senna e por Fórmula 1

Matheus Petrocco, nascido em Campinas-SP e agora vivo em São Paulo/SP começou a assistir Fórmula 1 em 1986. Naquela época o Piquet era bi-campeão do mundo e havia surgido outro brasileiro que estava chamando a atenção de todos por seu estilo arrojado e sua agressividade na pista.

Esse brasileiro pilotava um carro preto lindo e o que mais se destacava era seu capacete amarelo naquele carro que parecia o do “Mad Max”. Aquilo foi a fagulha para acender a paixão pelo Ayrton Senna que ele carrega até hoje.

Matheus nunca pensou em correr quando era criança porque ele já praticava outros esportes (futebol e natação). E ele gostava de assistir a Fórmula 1 por causa do Ayrton.

Quando Matheus se apaixonou pela Fórmula 1 seu pai trabalhava em uma indústria onde ele fazia turnos. Por coincidência ou destino, todas as vezes que tinha os GP’s do Japão e Austrália, nas décadas de 80 e 90, ele fazia o turno da tarde e chegava em casa as 23:00h. Como as corridas começavam a 01:00h da manhã, Matheus acordava para assistir com ele.

Os dois comemoravam juntos todos os títulos do Ayrton. O que mais ele se recorda era que logo depois que acabava as corridas, ele estava exausto porque tinha trabalhado e depois ficado acordado até mais ou menos as 03:00h.

“Quando dava certo de assistirmos as corridas aos domingos pela manhã, sempre nos sentávamos um do lado do outro. O Ayrton foi um elo que criei com meu pai e carregarei essa memória afetiva para sempre”, diz Matheus.

Seu ídolo é o Ayrton Senna por tudo o que ele fez nas pistas e por tudo o que ele representa como ser humano. Ele foi o piloto mais audacioso, talentoso, impetuoso que Matheus já viu correr.

E, ao mesmo tempo, ele foi o mais humano, o que se preocupava com os outros e aquele que sempre se lembrou de Deus. O Ayrton era de outro planeta. Todas as façanhas que ele fez são inimagináveis para qualquer piloto. Seu foco e determinação são fontes de inspiração a todos.

Na Fórmula 1 seu único ídolo até hoje é o Ayrton. Ninguém fez o que ele fez e nem vai fazer. Por isso, para Matheus, a Fórmula 1 morreu quando ele se foi. Nunca mais ele conseguiu assistir uma prova completa, perdeu o interesse com a partida dele.

Sem dúvida nenhuma o melhor carro que Matheus viu correr foi a Williams de 1992, pois era impossível competir contra a Wiliam’s de suspensão ativa. A dupla era Mansel e Patrese.

Porém, existia o Ayrton e mesmo com um carro extremamente inferior, conseguiu vencer algumas provas na temporada.

“Mas se perguntarem qual era o time dos sonhos, de longe foi a McLaren de 88/89, Senna e Prost / McLaren / Honda. Não foi à toa que em 89 a McLaren ganhou 15 das 16 provas. Esse foi o Dream Team da F1.

Para Matheus o piloto Hamilton é o mais talentoso da geração atual e vem mostrando isso há anos. E ele é fã incondicional do Ayrton, então ganhou um ponto positivo. Já o melhor carro é a RBR, pois o conjunto é superior aos das demais equipes.

“Procurem conhecer a história do automobilismo brasileiro. Nós fomos uma das escolas mais importante do mundo. Temos 3 pilotos campeões mundiais e 8 títulos. Poucos países têm tudo isso. Pesquisem sobre o nosso querido Ayrton e todas as façanhas que ele realizou dentro das pistas.

Fora das pistas ele foi um ser humano iluminado e seu projeto continua mais vivo que nunca! Como brasileiros temos a obrigação de nos espelharmos no Ayrton e sempre fazermos o nosso melhor! Nunca desistam dos seus sonhos, porque um dia você chega lá, de alguma maneira você chega lá”, finaliza Matheus.

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