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Daniel Rienda começou a assistir F1 com seu padrinho no Autódromo de Jacarepaguá

Daniel José Rienda Moraleida, com 47 anos, nascido e ainda vivendo na cidade Rio de Janeiro começou a acompanhar o automobilismo com 4 anos de idade, quando seu padrinho o levou para assistir corridas do irmão dele no Autódromo de Jacarepaguá.

E desde então Daniel acompanhou tudo de corrida de carro, e felizmente ele está podendo viver o automobilismo “de dentro” desde 2019. Ele é engenheiro sanitarista, e o automobilismo é um hobby, apesar dele levar tudo a sério.

“Desde que comecei a acompanhar o automobilismo, eu sempre tive o sonho de pilotar, mas só tive oportunidade de materializar isso em 2019, aos 45 anos de idade, na Fórmula Vee”, diz Daniel.

Daniel começou a frequentar o autódromo de Jacarepaguá em 1978, assistindo corridas do automobilismo regional e nacional, e no GP Brasil de 1982 ele teve seu primeiro contato ao vivo com a F1. E ainda teve o privilégio de acompanhar de perto os testes de pré-temporada nos anos 80, que ocorriam em pleno verão carioca, e estar perto dos carros e pilotos.

Com a ida da F1 pra Interlagos, eu passei a frequentar também o Autódromo de Interlagos, não só nas corridas de F1, mas continuou frequentando o Autódromo de Jacarepaguá até o término das atividades no local. Infelizmente ele não teve a chance de pilotar naquela fantástica pista.

“Desde 2001 eu participava de competições de kart amador, e em 2017 eu tive o privilégio de conhecer a Fórmula Vee, e passei a realizar alguns treinos com os carros da categoria nos autódromos de Piracicaba e Interlagos.

E este foi o caminho natural para estrear na Copa ECPA (Piracicaba) em 2019, e no Campeonato Paulista em Interlagos, em 2020”, conta Daniel.

Marcos Batista – @velocidadeemfoco

Ele só teve a chance de acelerar mesmo depois de adulto. O kart amador serviu de porta de entrada. E depois disso ele chegou a fazer alguns treinos em karts preparados, mas não competiu oficialmente.

Com relação ao automobilismo, existe sempre o receio por ser um esporte de risco. E também por ter um custo elevado. Mas Daniel sempre fez tudo com muita responsabilidade, e na sua idade atual não seria diferente. Por isso ele conta com o apoio de sua família.

No automobilismo o seu ídolo é o Nelson Piquet, pois ele era o piloto de destaque quando Daniel começou a acompanhar a Fórmula 1, e é o cara que reúne características que ele admira.

Era um piloto fantástico, cerebral, que conhecia o equipamento como ninguém, que acertava um carro de corrida como ninguém, arrojado sem ser inconsequente, e fora do carro é um cara comum, simples, independente de tudo que possui e de tudo que conquistou no automobilismo.

E em todas as vezes que Daniel teve oportunidade de estar perto dele, sempre foi natural, gentil, conversou com ele sem qualquer traço de estrelismo ou arrogância. Outro grande ídolo é o Niki Lauda.

Outros pilotos também serviram de inspiração (Emerson Fittipaldi, Wilsinho Fittipaldi, Ingo Hoffmann, Ayrton Senna, Rubens Barrichello), assim como o seu padrinho, que não era piloto, mas foi o cara que lhe fez gostar de corrida. Mas Piquet e Lauda foram os caras que mais lhe fizeram ter vontade de pilotar.

A Fórmula Vee é uma categoria de uma equipe única, a F/Promo Racing. E Daniel nunca disputou qualquer corrida em outra categoria. Sendo que ele está na Fórmula Vee desde 2019.

Daniel espera continuar tendo a chance de competir na Fórmula Vee por mais tempo, e continuar com a equipe, onde tem amigos, um bom ambiente, e onde realiza a sua vontade de pilotar.

O piloto tem que ter respeito pelos riscos que o automobilismo tem. Tem que correr com a cabeça, respeitando os outros pilotos, os limites do equipamento, da pista, e das condições climáticas, por exemplo. Mas se tiver medo, é melhor ficar fora do carro. E Daniel procura não pensar em acidentes.

“Nunca é tarde para realizar seus sonhos. Eu nunca desisti, e quando tive a oportunidade, coloquei macacão, capacete eu fui para o Grid com a Fórmula Vee.

É importante ter o apoio necessário, da família, de patrocinadores, mas não deixe que pessimistas joguem “um balde de água fria” nos teus sonhos.

O automobilismo é um esporte considerado de elite, mas temos vários exemplos de pilotos batalhadores e vencedores que tiveram sucesso apesar de condições adversas, principalmente financeiras, no início da carreira.

E este início de carreira pode ser com 14 anos, mas também com 30 ou 50 anos. A Fórmula Vee está mostrando que é possível! Lá nós temos pilotos de várias idades, de diferentes lugares do Brasil, e de diferentes condições sociais” finaliza Daniel Rienda.

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