Onde tudo começou para Plínio Barbarino sobre Fórmula 1
Plínio Barbarino, nascido em Mogi das Cruzes, no Brasil e atualmente ele vive na Áustria, numa cidade chamada Sankt Pölten. Ele lembra de assistir as primeiras corridas de Fórmula 1, em 1972/1973 e influenciado pelo seu pai.
Seu pai, nascido na Itália, era um fã de automobilismo e gostava de assistir corrida de Fórmula 1 e isso fez com que Plinio assistisse com ele.
Plinio nunca pensou em ser um corredor profissional, nem semiprofissional. O que ele sempre gostou foi de dirigir. Então ele se diverte é dirigindo. Por exemplo, semana passada ele pegou seu carro e foi da Áustria até Portugal (quase 3 mil quilômetros) e é assim que ele se diverte.
Seu ídolo é Ayrton Senna por causa, principalmente, dos valores que ele tinha. Além de ser um piloto excepcional, com qualidade técnica excepcional, Senna era um ser humano, e não tentava fingir ser perfeito.
Ele falava em “Driven to perfection”, mas na verdade sempre o estimulo para você ter um processo de melhoria contínua, um processo de excelência. Era esse o ponto da perfeição que ele falava e era um cara que era humano, pois ele chorava, ele sofria, ele sentia quando alguém jogava sujo com ele, como foi o que aconteceu em 1989.
Plínio gostava muito do lado humano do Ayrton Senna. Quando fala valores era uma pessoa que vivia na questão da superação, vivia na questão da determinação, da perseverança, da busca por excelência, era um cara humano no ponto de vista de também se preocupar com os outros pilotos. Não era um cara que se só saía, corria, ganhava e estava feliz com isso.
Se alguém se machucasse ele era o primeiro a mostrar a preocupação um exemplo por exemplo que todos viram no GP de Monza de 2021, o Verstappen fez uma grande bobagem e podia ter machucado muito seriamente o Hamilton, ele saiu do carro e nem se quer foi perguntar se o Hamilton estava bem, nem sequer foi perguntar se o Hamilton tinha sofrido alguma coisa.
Essa é a geração que é completamente diferente de uma geração anterior, principalmente da década de 70 aonde os pilotos também se preocupavam uns com os outros.
Um exemplo do que todos viam com o Ayrton Senna ele se preocupou com o Eric Comas em 1992, quando ele se preocupou com o Barrichello em 1994, são várias coisas ligadas ao Ayrton.
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